"Todo o bem que eu puder fazer, toda a ternura que eu puder demonstrar a qualquer ser humano, que eu os faça agora, que não os adie ou esqueça, pois não passarei duas vezes pelo mesmo caminho."
"Não há morte na Arte. Ela vai apenas se adaptar aos novos meios de comunicação. E ao se adaptar, a arte não está renunciando a nada. Está apenas se tornando contemporânea."
O ato de escrever regularmente sobre a experiência cotidiana ganha contornos e suportes diferentes com a internet, mas se mantém como meio de apropriação subjetiva durante o complexo período de descobertas e frustrações que é a adolescência.
Por Maria Cristina Poli, psicanalista
ACOLHIDA VIRTUAL
O registro das experiências cumpre o papel do amigo imaginário da infância, que acolhe e organiza os fragmentos cotidianos.
De forma diversa, os blogs e fotoblogs também são recursos para a redefinição da identidade em tempo de ruptura e transição.
JANELA DO COTIDIANO
Os blogs, como os diários, são relatos pessoais que não têm caráter de ficção e são regulados pelo calendário. Entre os adolescentes, namoros, paqueras, festas e viagens estão entre os temas principais. Buscam ainda por meio desse suporte narrativo um contato com o mundo, revelado na reprodução de dizeres e frase sobre a vida e sobre os vínculos afetivos.
ESTILO PRÓPRIO
A caligrafia é tão íntima e própria a cada sujeito que é tida como traço de identidade. Diante do impacto das transformações pelas quais passam, os adolescentes buscam nas palavras um modo de consolidar uma assinatura capaz de ampará-los subjetivamente. O diário, o Orkut e os blogs são alguns dos recursos possíveis para isso.
Estória é um neologismo proposto por João Ribeiro (membro da Academia Brasileira de Letras) em 1919, para designar, no campo do folclore, a narrativa popular, o conto tradicional.
Alguns consideram o termo arcaico, por ter sido encontrado também em textos antigos, quando a grafia história ainda não havia sido consolidada na língua portuguesa.
O termo acabou por não ter uma aceitação generalizada, não figurando nos dicionários portugueses e apenas em alguns brasileiros. Apesar de ter sido usada na linguagem coloquial, o termo nunca figurou na norma culta.
No Brasil, estória tem uma conotação de narrativa criada, inventada, sugerida, uma obra de ficção. Já a história é uma narrativa que faz parte dos fatos reais ocorridos na vida dos povos, uma obra não ficcional.
No dia 28 de outubro comemora-se o dia do funcionário público. A data foi instituída no governo do presidente Getúlio Vargas, através da criação do Conselho Federal do Serviço Público Civil, em 1937.
Em 1938 foi fundado o Departamento Administrativo do Serviço Público do Brasil, onde esse tipo de serviço passou a ser mais utilizado.
As leis que regem os direitos e deveres dos funcionários que prestam serviços públicos estão no decreto nº 1.713, de 28 de outubro de 1939, motivo pelo qual é o dia da comemoração desse profissional.
Por exemplo: parecido ao Pai ou parecido com o Pai?
Ambas as formas estão corretas?
O adjetivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões estão corretas, assim como corretas estão as frases:
Parece-se ao pai e parece-se com o pai.
Bibliografia: Francisco FERNANDES, Dicionário de Regimes de Substantivos e Adjetivos, São Paulo, Editora Globo, 1948, p. 286.
Você sabe por que comemoramos o dia Nacional do Livro no dia 29 de outubro? Porque foi nesse dia, em 1810, que a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Brasil, quando então foi fundada a Biblioteca Nacional e esta data escolhida para o DIA NACIONAL DO LIVRO.
O Brasil passou a editar livros a partir de 1808 quando D.João VI fundou a Imprensa Régia e o primeiro livro editado foi "MARÍLIA DE DIRCEU", de Tomás Antônio Gonzaga.
Comemore também!
Comemore o dia do livro: lendo; presenteando com livro, ou, escrevendo alguma coisa.
O Halloween é uma festa comemorativa celebrada todo ano no dia 31 de outubro, véspera do dia de Todos os Santos. Ela é realizada em grande parte dos países ocidentais, porém é mais representativa nos Estados Unidos. Neste país, levada pelos imigrantes irlandeses, ela chegou em meados do século XIX.
História do Dia das Bruxas
A história desta data comemorativa tem mais de 2500 anos. Surgiu entre o povo celta, que acreditavam que no último dia do verão (31 de outubro), os espíritos saiam dos cemitérios para tomar posse dos corpos dos vivos. Para assustar estes fantasmas, os celtas colocavam, nas casas, objetos assustadores como, por exemplo, caveiras, ossos decorados, abóboras enfeitadas entre outros.
Por ser uma festa pagã foi condenada na Europa durante a Idade Média, quando passou a ser chamada de Dia das Bruxas. Aqueles que comemoravam esta data eram perseguidos e condenados à fogueira pela Inquisição.
Com o objetivo de diminuir as influências pagãs na Europa Medieval, a Igreja cristianizou a festa, criando o Dia de Finados (2 de novembro).
Símbolos e Tradições
Esta festa, por estar relacionada em sua origem à morte, resgata elementos e figuras assustadoras. São símbolos comuns desta festa: fantasmas, bruxas, zumbis, caveiras, monstros, gatos negros e até personagens como Drácula e Frankestein.
As crianças também participam desta festa. Com a ajuda dos pais, usam fantasias assustadoras e partem de porta em porta na vizinhança, onde soltam a frase “doçura ou travessura”. Felizes, terminam a noite do 31 de outubro, com sacos cheios de guloseimas, balas, chocolates e doces.
Halloween no Brasil
No Brasil a comemoração desta data é recente. Chegou ao nosso país através da grande influência da cultura americana, principalmente vinda pela televisão. Os cursos de língua inglesa também colaboram para a propagação da festa em território nacional, pois valorização e comemoram esta data com seus alunos: uma forma de vivenciar com os estudantes a cultura norte-americana.
Muitos brasileiros defendem que a data nada tem a ver com nossa cultura e, portanto, deveria ser deixada de lado. Argumentam que o Brasil tem um rico folclore que deveria ser mais valorizado.
Para tanto, foi criado pelo governo, em 2005, o Dia do Saci (comemorado também em 31 de outubro).
“Todo AMANHECER é uma mágica que a natureza nos oferece. Sente-se o cheiro da vida que nos envolve de beleza, saltando-nos com alegria e esperança de um novo tempo.”
Que têm em comum palavras como “pedinte”, “agente”, “fluente”, “gerente”, “caminhante”, “dirigente” etc.?
Não é difícil, é?
Vejamos: O ponto em comum é a terminação “-nte”, de origem latina. Essa terminação ocorre no particípio presente de verbos portugueses, italianos, espanhóis…
Termos como “presidente”, “dirigente”, “gerente”, entre inúmeros outros, são iguaizinhos nas três línguas, que, é sempre bom lembrar, nasceram do mesmo ventre.
E que noção indica a terminação “-nte”? A de “agente”: gerente é quem gere, presidente é quem preside, dirigente é quem dirige e assim por diante.
ATENÇÃO! Normalmente essas palavras têm forma fixa, isto é, são iguais para o masculino e para o feminino; o que muda é o artigo (o/a gerente, o/a dirigente, o/a pagante, o/a pedinte). Em alguns (raros) casos, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória (pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo). Outro desses casos é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”.
Mesmo antes de seu nascimento, a vida de Florbela Espanca já estava marcada pelo inesperado, pelo dramático, pelo incomum.
Em dois de dezembro de 1930, Florbela encerra seu Diário do Último Ano com a seguinte frase: “… e não haver gestos novos nem palavras novas.” Às duas horas do dia 8 de dezembro – no dia do seu aniversário Florbela D’Alma da Conceição Espanca suicida-se em Matosinhos, ingerindo dois frascos de Veronal. Algumas décadas depois seus restos mortais são transportados para Vila Viçosa, “… a terra alentejana a que entranhadamente quero”.
O correto é risco de morte, pois só pode correr risco de vida um morto que está em condições de ressuscitar.
A verdade é que todos que falam a língua portuguesa interpretam esta expressão com a intenção de dizer "risco de perder a vida". Assim, também foi ao longo dos séculos, todos que a empregaram e todos os que a ouviram sabiam exatamente do que se tratava: pôr a vida em risco, arriscar a vida. Vários escritores como, João de Barros, Machado de Assis, Joaquim Nabuco, José de Alencar e Coelho Neto utilizaram em suas escritas a expressão risco de vida, e como ainda não fosse suficiente, em nossas leis falam em "gratificação por risco de vida", o Código de Ética Médica fala de "iminente risco de vida" e no famoso dicionário Houaiss, no verbete risco, o exemplo dado é: Risco de vida.
"Não é preciso ter pressa. A impaciência acelera o envelhecimento, eleva a pressão arterial e apressa a morte. Tudo chega a seu tempo.
Não se pode colher nada antes que amadureça. A fruta colhida verde é azeda ou amarga e não faz bem à saúde.
Quando alguém tenta realizar algo antes do momento propício, com certeza provoca uma situação incômoda e acaba prejudicando a si próprio ou a outras pessoas."