"Tenho em mim um sentimento de aldeia e dos primórdios.
Eu não caminho para o fim, eu caminho para as origens. Não sei se isso é um
gosto literário ou uma coisa genética. Procurei sempre chegar ao criançamento
das palavras. O conceito de Vanguarda Primitiva há de ser virtude da minha
fascinação pelo primitivo. Essa fascinação me levou a conhecer melhor os
índios. Gosto muito também de ler as narrativas dos antropólogos."
- Manoel de Barros em entrevista "caminhando para as
origens", a Bosco Martins. 2007.
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